Embora, hoje em dia, a maioria das pessoas conheça a
micropigmentação como tratamento estético, foi na área médica que as primeiras
aplicações dessa técnica foram realizadas. Também chamada de dermopigmentação, o
procedimento não só se limita a aperfeiçoar as feições do rosto, mas tem outras
utilizações conhecidas como Aplicações Paramédicas ou técnicas complementares à
cirurgia estética e reparadora. Indicada na reconstrução de lábios leporinos e
aréolas mamárias, e na camuflagem de cicatrizes, vitiligo, hipopigmentação do
rosto ou do corpo, estrias, queimaduras e outros tipos de lesões, a
micropigmentação paramédica tem se tornado cada vez mais aliada de médicos
cirurgiões na complementação de seus trabalhos.
“Esse é um tipo de tratamento que realça e finaliza qualquer outro
procedimento de estética dermatológica e cirúrgica. Ameniza não só os
desconfortos estéticos, mas também faz com que o paciente perca a marca da
doença e se sinta mais confiante”, conta a micropigmentadora
Vanessa Silveira, mestra em Micropigmentação Fio a Fio 3D, diretora do
Instituto Vanessa Silveira.
Cada vez mais difundida no Brasil, infelizmente o país ainda tem
pouquíssimos profissionais aptos a atender na área paramédica. Pensando nisso,
o Instituto Vanessa Silveira abre, a partir de maio, sua primeira turma do
curso de Paramédico em Micropigmentação. Voltado para micropigmentadores e
demais profissionais da área de saúde, o curso apresenta técnicas, colorimetria
e demais detalhes dos procedimentos complementares à cirurgia plástica ou a
tratamentos cosméticos para áreas atingidas por pequenas lesões. “O curso é
focado em puntopigmentação de estrias, vitiligo, manchas brancas na pele,
aréola de seios e cicatrizes. E, ao contrário de outros cursos, o nosso treinamento
será realizado em modelos reais”, avisa a micropigmentadora.
Puntopigmentação de
Estrias: exclusividade do Instituto Vanessa Silveira
Quem fizer o curso, terá a oportunidade de aprender uma técnica
inovadora para atenuar as estrias. Desenvolvida pela própria micropigmentadora Vanessa
Silveira, e oferecido exclusivamente em seu instituto, a técnica de
Puntopigmentação de Estrias proporciona uma pele mais lisinha e pigmenta os
tons avermelhados e esbranquiçados do que restou das estrias após o primeiro
tratamento, trazendo um resultado surpreendente a quem se submete ao processo.
“A camuflagem com micropigmentação é uma ótima opção para quem
deseja disfarçar o problema, mas ela somente não trazia o resultado que as
clientes buscavam, por isto criei uma técnica aliando duas técnicas. O resultado
chega a 90% de desaparecimento das estrias”, promete.
A técnica utiliza primeiramente a micropuntura para atenuar o
problema e depois um pigmento próprio, de acordo com cada tom de pele, para
conseguir atingir um aspecto bem natural. O resultado surpreende: as estrias
perdem a profundidade e a largura com a micropuntura e, se necessário, o que sobra é colorido na
cor da pele.
Origem
Foi nos Estados Unidos, em 1853, que o primeiro médico utilizou
como apoio as técnicas de micropigmentação. Conhecido como Dr. Pauly, foi ele o
pioneiro da micropigmentação paramédica ao utilizar a técnica no tratamento de
nevo congênito, produzindo uma coloração cor púrpura. A ideia se expandiu e, anos
mais tarde, em 1858, o Dr. Schuh também utilizou as técnicas de camuflagem em pacientes
vítimas de queimaduras. Vinte e um anos depois, em 1879, Dr. DeWicker realizou
um feito ainda mais ousado: usou pigmento preto (originado da Índia, à base
carbono) para camuflar lesões e cicatrizes de glaucomas na córnea.
Desde então, o uso da micropigmentação na área médica só evoluiu, até
que, em 1940, passou também a ser utilizada na cirurgia plástica para
camuflagens em geral. Mas foi só a partir de 1987, nos Estados Unidos, que a
prática foi autorizada a deixar de ser um recurso apenas médico, para tornar-se
uma prática também da área da estética.
Fonte - micropigmentadora
Vanessa Silveira, mestra em Micropigmentação Fio a Fio 3D, diretora do
Instituto Vanessa Silveira.