Pés de galinha, bigode chinês, marcas de
expressão... Seja qual for o nome que você dê, o fato é que as rugas são quase
inevitáveis com o passar do tempo. Quase. O mercado de produtos estéticos tem
avançado de forma rápida quando o assunto é tecnologia e hoje é possível
encontrar produtos e tratamentos que ajudam a retardar o aparecimento dessas
rugas. Um desses tratamentos é a Micropuntura, que vem fazendo cada vez mais
sucesso no Brasil.
A técnica, desenvolvida na Argentina,
estimula a produção de colágeno e elastina para promover a regeneração da pele.
A micropigmentadora Vanessa Silveira explica que para a pele retomar seu
aspecto natural é necessário que ela passe por uma regeneração celular, que
então irá fazer com que a elasticidade da pele volte e retome o colágeno. “A
Micropuntura faz uso do dermógrafo, o mesmo utilizado na
maquiagem definitiva, equipado com agulha de uma ponta, que promove a
estimulação da pele por meio da ação mecânica e de cosméticos apropriados,
proporcionando regeneração celular e atenuação dos sinais de expressão”, diz a
mestra em Micropigmentação Fio a Fio 3D e diretora do Instituto Vanessa
Silveira.
A micropuntura traz algumas vantagens em
relação aos tratamentos antirrugas mais conhecidos. Tem um custo menor que o de
uma aplicação da toxina botulínica e não interfere na rotina da cliente como um
peeling, por exemplo. “Outra vantagem em relação aos tratamentos mais
conhecidos é sua durabilidade que pode chegar de 12 a 18 meses, dependendo dos
cuidados que cada cliente der a sua pele. O profissional indicará os melhores
procedimentos para que os resultados se mantenham por um tempo maior”, garante
Vanessa.
A técnica pode ser feita com qualquer
idade e em todos os tipos de pele, mas é contraindicada no caso de pessoas com
diabetes e problemas de coagulação. Nos demais casos, as únicas precauções que
uma pessoa submetida à técnica deve ter é não tomar sol, utilizar filtro solar
e não ingerir alimentos ricos em betacaroteno como cenoura, mamão, abóbora,
manga e outros. “A restrição ao betacaroteno se deve ao fato da substância
ativar os melanócitos, células especializadas em produzir melanina, pigmento
natural da pele, o que pode desencadear uma coloração amarelada nas regiões
atingidas no período de cicatrização”, alerta a micropigmentadora.
Na sessão, que dura em média uma hora, o
profissional aplica os ácidos láctico, mandélico e hialurônico sobre a ruga ou
linha de expressão. O número de sessões pode variar de três a dez, dependendo
do caso e dos resultados que se espera obter. O intervalo obrigatório entre uma
aplicação e outra é de 15 dias. Todo o procedimento é realizado com anestésico
tópico que torna o tratamento praticamente indolor.
Fonte
- micropigmentadora Vanessa Silveira,
mestra em Micropigmentação Fio a Fio 3D, diretora do Instituto Vanessa
Silveira.